terça-feira, 18 de março de 2014

Lua de Iemanjá

Flor Angêlica, perfumou na Lua cheia


No nuance contorno do brilho cintilar do teu corpo
tateio as erupções desnuda da luz de teu seio

enebriado do éter de teus poros
ardente e perverso
sinto a angélica brisa do espiral de teus sonhos

manso como o bailar do Mar(cos)
no delírio de teu ventre
avisto pescadores lunares

amalgama a onda que ecoa
o espasmo do espaço
em gozo, banhado de luar
à espreita do desejo minguar


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