quinta-feira, 3 de setembro de 2015

des.ordem

Mente
que nem sente
Até a Santa pupila
Faz acrobacia
pra ver pelo olhar 
Da verdade.
A razão
vestida de terra e aço
Sendo algemada
descobre
que de ordenado
Só o caos
Do pensamento
E da oport.unidade
De gozar da cara delas !

sábado, 25 de abril de 2015

De: lírio

Se te distraio
É quando me traio
Em dejavu no teu abraço nú

Conheço bem o bailar de teus cílios
Olha de borboleta Romano
Pupila curiosa que se estremece de desejo    
No princípio recita versos

Saúda o sol

E molhados de mar

Foge com as ondas

Dizendo ser um jovem pássaro que voa manso como o rio!
E é então que eu me dis.traio...


Pedra do Papagaio









segunda-feira, 13 de abril de 2015

Que MAR.av.ILHA


Com licença poética
Mas se eu pudesse me descompor
Eu não seria mais um sujeito
Desnudaria minha razão
E seria o imperativo vento.
Em tempo,
Desarmaria os relógios,
As ordenaria serem bussolas!


E partiria na busca do tempo perdido longe das aguas do mar

Me chama



Aonde vaga o breu do lume
Acende uma chama
Com a malicia de uma mulher

Sua danca com o vento me chama
Na transa

Uma faísca d realidade me queima a alma
De ser e estar luz em meio ao breu
Aonde o vagalume vaga







Nuances

Uma tela em branco
Um espelho
Eis que surge vc entre o pincelar de meus dedos

Te desenho com traços fortes,



Como o encontro do mar com a pedra
E eu no espelho feito pedra
Ansiosa pra te atingir e tingir
Você como o mar
Mareando seu encanto nas ondas de teus cachos 
Se expandindo a cada toque de cor
Então me vejo gruta
A espera da luz da maré me invadir
A cada sombra, curvas te fazem mulher.
No espelho
                                          Eu pintada e um quadro sem moldura pra se colorir 

Flor(indo) SÓl




A rainha dos trovoes anuncia sua chegada
O balanço da rede acaricia o vento que se arrasta até a face da flor,
Que sempre dança e canta aos gritos quando gira o sol
Flor.indo partiu o seu amor sól
Despetala, a gota da lagrima de seu pai céu a regou
Descabelada ela desceu pro asfalto, suspirou, floresceu e foi colecionar trovões
O sol sempre gira em silêncio e ela morre de amores pelo vento

;se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela trovoada;

segunda-feira, 30 de março de 2015

Patrão do pensamento

Murallas - Cartagena


O paTrão mandou
O paDrão mudou

A mentira cegou
A verdade calou

Asfixiada de se despir
Cega pela ânsia de luzir
De ter pra si
só motivo de sorrir

Desorientada a razão vai sumir
O que retorna a si
é a sina do devir

Conexões de engajamentos
Uma loco.motiva de senso
e contra-senso
senso e contra-senso
piuíííí
Parem esse trêm que eu quero decidir





Identidade

Aquela menina sentada pálida
à procura de cores e verões

sem ritmo nas emoções
sufocando uma partidura em tom grave
engasgou com a SI

Si tivesse tropeçado em um coração
Algo teria alterado sua identidade
Metade lua
Metade paixão 


domingo, 29 de março de 2015

A.MAR




O mar esta sempre em prece,


Por mais que suas ondas pareçam estar em carnaval..

É como uma mulher e suas fases de lua nesse pedaço de terra.

Ecoa como trovão o pulsar do seu sagrado coração, que é brisa 
se mergulhado com a alma.

Revela segredos aos que roubam sua alegria e quem sente sua magia,
 lhe arrancam a poesia.



BONECA

Vc não esta presente aqui
No agora
Se veste de boneca e tricota o verbo não ser
Alinhando nós no pretérito imperfeito
Imaginei costurar meu futuro no nosso presente
O presente esta sem laço
Sem destino
Apenas uma âncora e varias sementes
Se a boneca não sabe brincar com o presente
Eu não vou jogar com a boneca
Vou descosturar alguns pontos da vida e criar um novo presente
Talvez um quadro,
Mas sem moldura


EU RIO

Colombia
Movimento estrelar do corpo
Na orbita do espaço
No solo do tempo












Uma aldeia de pensamentos
Cultua a libertação
Do olhar sem retina
Da voz do silencio
No paladar do desejo
Que perfuma o vento









E traz de volta a razão
Do Mar querer ser Rio

CARNAVAL

Como uma brisa de verão
Dois pássaros fantasiados de prima.vera 
Se abanavam lentamente
Em delírio tropical.
Choveu e a tela virou mar de cor. 
Nus, os pés relampejaram tinta e samba
E a esplendorosa razão vestiu a cara de pau e foi pular o carnaval...




AS ROSAS FALAM

Falei com a prima da vera
Que ao secar as folhas do outono
Um espinho me cegou
Bebi o néctar da lagrima
Nuvem virou anjo,
Desembrulhei o casulo da borboleta..




Mais que inverno!
A vida so pode ta namorando a lua cheia
Iansã assoprou as folhas secas em direção ao mar de flores
E se torna delicado navegar
Quem disse que as rosas não falam nunca sentiu o beijo do espinho

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

SAUDADE

Ha sempre uma dança nova para celebrar a vida
Uma canção milagrosa pra espantar o baixo astral
Um olhar sem retina pra poetizar
Um lábio provocador pra desejar
E um coração deserto de saudade pra suspirar.....