segunda-feira, 30 de março de 2015

Patrão do pensamento

Murallas - Cartagena


O paTrão mandou
O paDrão mudou

A mentira cegou
A verdade calou

Asfixiada de se despir
Cega pela ânsia de luzir
De ter pra si
só motivo de sorrir

Desorientada a razão vai sumir
O que retorna a si
é a sina do devir

Conexões de engajamentos
Uma loco.motiva de senso
e contra-senso
senso e contra-senso
piuíííí
Parem esse trêm que eu quero decidir





Identidade

Aquela menina sentada pálida
à procura de cores e verões

sem ritmo nas emoções
sufocando uma partidura em tom grave
engasgou com a SI

Si tivesse tropeçado em um coração
Algo teria alterado sua identidade
Metade lua
Metade paixão 


domingo, 29 de março de 2015

A.MAR




O mar esta sempre em prece,


Por mais que suas ondas pareçam estar em carnaval..

É como uma mulher e suas fases de lua nesse pedaço de terra.

Ecoa como trovão o pulsar do seu sagrado coração, que é brisa 
se mergulhado com a alma.

Revela segredos aos que roubam sua alegria e quem sente sua magia,
 lhe arrancam a poesia.



BONECA

Vc não esta presente aqui
No agora
Se veste de boneca e tricota o verbo não ser
Alinhando nós no pretérito imperfeito
Imaginei costurar meu futuro no nosso presente
O presente esta sem laço
Sem destino
Apenas uma âncora e varias sementes
Se a boneca não sabe brincar com o presente
Eu não vou jogar com a boneca
Vou descosturar alguns pontos da vida e criar um novo presente
Talvez um quadro,
Mas sem moldura


EU RIO

Colombia
Movimento estrelar do corpo
Na orbita do espaço
No solo do tempo












Uma aldeia de pensamentos
Cultua a libertação
Do olhar sem retina
Da voz do silencio
No paladar do desejo
Que perfuma o vento









E traz de volta a razão
Do Mar querer ser Rio

CARNAVAL

Como uma brisa de verão
Dois pássaros fantasiados de prima.vera 
Se abanavam lentamente
Em delírio tropical.
Choveu e a tela virou mar de cor. 
Nus, os pés relampejaram tinta e samba
E a esplendorosa razão vestiu a cara de pau e foi pular o carnaval...




AS ROSAS FALAM

Falei com a prima da vera
Que ao secar as folhas do outono
Um espinho me cegou
Bebi o néctar da lagrima
Nuvem virou anjo,
Desembrulhei o casulo da borboleta..




Mais que inverno!
A vida so pode ta namorando a lua cheia
Iansã assoprou as folhas secas em direção ao mar de flores
E se torna delicado navegar
Quem disse que as rosas não falam nunca sentiu o beijo do espinho